Entenda os termos mais comuns em Carbono e redução de emissões de Gases de Efeito Estufa
Quando falamos em Carbono, ainda há muitas dúvidas sobre as terminologias aplicadas às ações de redução de emissões, que podem atrapalhar a compreensão dos passos necessários para torná-las efetivas. Pensando nisso, reunimos os principais termos para ajudar você, e sua empresa, a compreende-los e colocá-los em prática.
CARBONO NEUTRO
A Neutralidade de Carbono é alcançada quando se retira da atmosfera a mesma quantidade de CO2 emitida, seja por uma empresa, organização, edifício ou país. Isso pode envolver a eliminação das emissões, a compensação delas ou uma combinação dessas duas ações.
NET ZERO
Atingir o NET ZERO significa que há um esforço para não emitir mais GEE na atmosfera, e quando emitido, é feita a compensação para zerar esse balanço. No entanto, alcançar esse status é mais difícil, pois além de não emitir, ele envolve também a eliminação das emissões indiretas geradas por toda a cadeia de valor, incluindo fornecedores, transporte e armazenamento.
CARBONO EQUIVALENTE
Carbono equivalente é um conceito que surgiu para representar todos os gases do efeito estufa em uma única unidade, de modo que viabilizasse o mercado de carbono, e diz respeito a representação dos demais gases de efeito estufa (GEEs) em forma de CO2, fazendo-os equivaler ao CO2.
Para converter determinado gás de efeito estufa em CO2, deve-se conhecer o Potencial de Aquecimento Global (Global Warming Potential – GWP, na sigla em inglês) desse gás. O GWP dos gases de efeito estufa está relacionado à capacidade de cada um deles de absorver calor na atmosfera (eficiência radiativa) em um determinado tempo (geralmente 100 anos), comparada à mesma capacidade de absorção de calor por parte do CO2. Assim, a fórmula para o cálculo do carbono equivalente é a multiplicação da quantidade de um gás por seu GWP. O site GHG Protocol disponibiliza tabelas com o GWP relativo para cada gás do efeito estufa.
CARBONO NEGATIVO
O conceito de carbono negativo seria o passo seguinte ao Carbono Neutro: significa não só controlar a emissão de dióxido de carbono, mas remover mais do que se emite. Por exemplo, se determinada companhia emite 1 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera, para que ela opere em modo carbono negativo, é preciso que ela retire ou retenha mais de 1 milhão de toneladas de CO2 da atmosfera, tornando assim sua emissão de carbono negativa.
PEGADA DE CARBONO
A Pegada de Carbono é o cálculo da emissão total de gases de efeito estufa (GEEs) como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), associados à atividades humanas no Planeta, podendo ser de uma pessoa, atividade, empresa, organização ou governo.
O cálculo considera emissões que têm origem na produção, no uso e no descarte de produtos ou serviços e as pegadas de carbono são medidas em toneladas de carbono equivalente (CO2e). Por exemplo, se uma atividade emite duas toneladas de metano – cujo potencial de aquecimento global é 28 vezes maior do que o do dióxido de carbono –, a pegada de carbono é de 56 toneladas de CO2e.
CRÉDITOS DE CARBONO
O Crédito de Carbono é a moeda utilizada no mercado de carbono. Criada a partir do Protocolo de Kyoto em 1997, o conceito visa a diminuição dos gases de efeito estufa na atmosfera. Os créditos de carbono representam a não emissão de dióxido de carbono na atmosfera. A cada uma tonelada não emitida, gera-se um crédito de carbono.
Existem duas formas reconhecidas de gerar credito de carbono, que são: Desmatamento Evitado e Recuperação de áreas degradadas. Ao comprovar essas duas ações, a empresa passa a gerar créditos de carbono. Empresas que possuem um nível de emissão muito alto e poucas opções para a redução também têm a opção comprar créditos de carbono para compensar suas emissões.
Agora que você já entendeu o significado dos principais termos usados quando falamos em redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), conheça as soluções do Bureau Veritas que ajudam sua empresa a trilhar o desenvolvimento sustentável!
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